Fatores que Influenciam a Qualidade de Grãos Durante o Armazenamento

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Você sabia que cerca de 10% da produção mundial de grãos é perdida devido a problemas de armazenamento? Essa perda pode ser atribuída a fatores como umidade excessiva, temperatura inadequada e infecção por pragas e microrganismos. Mas quais são os principais desafios enfrentados na conservação de grãos e como podemos mitigar esses riscos?

Principais Fatores que Afetam a Qualidade dos Grãos

1. Umidade

A umidade é um dos fatores críticos para a conservação de grãos. Um teor de umidade superior ao recomendado pode favorecer a proliferação de fungos, como o Aspergillus flavus, responsável pela produção de aflatoxinas, compostos altamente tóxicos para humanos e animais. Além disso, o teor de umidade adequado para a colheita, normalmente entre 18% e 22%, é crucial. Grãos com umidade excessiva precisam ser rapidamente secos para evitar fermentação e degradação.

Para evitar esse problema, é essencial que os grãos sejam colhidos com um teor de umidade adequado e armazenados com umidade abaixo de 13%. Além disso, deve-se realizar monitoramento constante para evitar riscos de deterioração.

2. Temperatura

A temperatura influencia diretamente a taxa de respiração dos grãos e o desenvolvimento de microrganismos. Temperaturas elevadas aceleram a degradação dos lipídios, promovendo a rancificação e reduzindo o valor nutritivo dos grãos. Além disso, a temperatura dos grãos no momento da colheita também impacta a conservação. Grãos colhidos sob altas temperaturas precisam ser resfriados gradativamente para evitar condensação e proliferação fúngica.

O controle de temperatura deve ser mantido entre 10°C e 20°C, com ventilação adequada e termometria automatizada para evitar a formação de “pontos quentes” dentro dos silos. O uso de resfriadores de grãos pode ser uma estratégia eficaz para estabilizar a temperatura e prolongar a vida útil do produto.

3. Presença de Oxigênio

A exposição dos grãos ao oxigênio pode acelerar o processo de oxidação de lipídios, afetando a qualidade do produto final e gerando odores desagradáveis. A respiração dos grãos pode gerar CO₂, o que pode alterar o sabor e o aroma dos alimentos derivados.

Armazéns herméticos e o uso de atmosferas controladas com redução de O₂ ajudam a minimizar esse efeito. O uso de sensores inteligentes para monitoramento da composição atmosférica dentro dos silos também é uma solução eficaz.

4. Infecção por Pragas

Insetos como o Rhyzopertha dominica e o Sitophilus zeamais podem comprometer a qualidade dos grãos armazenados, reduzindo peso, valor nutricional e favorecendo o desenvolvimento de micotoxinas.

A aplicação de fosfina (fumigante) ou o uso de atmosfera modificada são técnicas eficazes para o controle de pragas. Além disso, é fundamental a higienização dos silos antes do armazenamento.

5. Oxidação e Deterioração Bioquímica

A exposição dos grãos ao oxigênio pode resultar na oxidação de lipídios, impactando a qualidade do produto final. Além disso, a respiração dos grãos pode elevar a concentração de CO₂, alterando o sabor e o aroma dos alimentos derivados.

Armazéns herméticos e o uso de atmosferas controladas com redução de O₂ ajudam a minimizar esse efeito.

Conclusão

Garantir a qualidade dos grãos durante o armazenamento é um desafio que exige conhecimento técnico e boas práticas operacionais. O monitoramento contínuo da umidade, temperatura e presença de pragas é essencial para minimizar perdas e garantir um produto final seguro e de alta qualidade. A adoção de tecnologias modernas, como sensores de umidade e temperatura, além da utilização de atmosferas modificadas, pode ser um diferencial competitivo.

A Armco Staco, especialista em sistemas para armazenamento de grãos, oferece soluções de alta qualidade que ajudam a mitigar esses riscos e garantir a máxima eficiência no armazenamento. Como sua empresa lida com esses desafios? Compartilhe suas experiências nos comentários!

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